sexta-feira, 25 de maio de 2007


quinta-feira, 24 de maio de 2007

Danças Gaúchas


Questão central do meu projeto
_Quais são as danças gaúchas mais populares do Rio Grande do Sul?
Certezas provisórias: O RS é o Estado que mais cultua a tradição gaúcha. São vários tipos de danças. O par é formado por um peão e uma prenda. Existe apresentação feita somente pelo peão.
Dúvidas temporárias:
De onde se originaram as danças gaúchas? Por que existem tantas danças diferentes?
Além dos índios, vários povos influenciaram a cultura rio-grandense: os espanhóis, os portugueses, os africanos, os italianos e os alemães. Conseqüentemente, as danças gaúchas incorporaram toda essa variedade cultural. As danças gaúchas mais importantes são:
- FANDANGO: antiga dança sapateada, executada ao som da viola.
-ANU: de origem portuguesa,é dançada com pares soltos ou abraçados. Às vezes ocorre sapateados durante as cantigas. Assim era a cantiga oficial da dança:
"O anu é pássaro preto,
passarinho de verão,
quando canta à meia noite
dá uma dor no coração.
Folgue, folgue minha gente,
que uma noite não é nada,
se não dormires agora
dormirás de madrugada."
-BALAIO: dança antiga,introduzida pelos açorianos,executada em círculo. A música deve ser acompanhada de versos como estes:
"Mandei fazer um balaio
pra guardar meu algodão;
balaio saiu pequeno:
não quero balaio, não.
Corta, meu bem, recorta
recorta o teu bordadinho;
depois de bem recortado
guarda no teu balainho.
Balaio, meu bem balaio,
Balaio do coração.
Moça que não tem balaio
bota a costura no chão."
-TIRANA:de origem espanhola,também é dançada com pares sol- tos ou abraçados. Existem vários tipos de tirana. As mais conhecidas são a "Tirana de Ombro"(peões e prendas tocam-se nos ombros) e a "Tirana de Lenço"( peões e prendas acenam lenços em gestos amorosos). A música deve ser acompanhada de versos como estes, escritos por Taveira Júnior:
"Ei-la!...É ela a tirana,
essa dança provinciana
que dengosa e provocante
na alma acende um instante
um febril encantamento!
É ela! É ela! a tirana,
sempre nova e feiticeira.
É sempre a dança primeira
das camponesas daqui!
Aos seus contornos parece
que tudo em volta alvorece,
que tudo palpita e ri !..."
-DANÇA DOS FACÕES: cada dançarino movimenta-se com dois facões afiados. As evoluções exigem força e agilidade dos peões.
-CHIMARRITA: de origem açoriana, é dançada em roda, com pares soltos e depois abraçados. Também é conhecida por chamarrita. A música deve ser acompanhada por essas quadrinhas: "Vou cantar a chimarrita
que ainda hoje não cantei;
Deus lhes dê as boas- noites,
que hoje ainda não lhes dei.
Vou cantar a chimarrita
que uma moça me pediu;
não quero que a moça diga
ingrato! não me serviu.
Chimarrita quando nova,
uma noite me atentou...
Quando foi de madrugada,
deu de rédea e me deixou!"
-BUGIU: ritmo musical nascido e desenvolvido no Rio Grande do Sul. Seu criador Neneco Gomes, pretendeu imitar com sua gaita de 48 baixos o ronco do bugiu, animal que existia em grande quantidade na região do distrito de São Francisco de Assis, nas serras do Mato Grande onde vive. Essa dança lembra a vida simples da Campanha e tornou-se um verdadeiro livro popular gaúcho. O ronco de cada gaita sim- boliza um alegre convite para as festanças populares.
Bibliografia Conhecendo o Rio Grande do Sul Koteck, Luís Moraes.
Conteúdos Curriculares
HISTÓRIA -Usos e costumes do gaúcho; Trajes do gaúcho.
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -Danças gaúchas; -Canções; -Trovas.
DIÁRIO DE BORDO
2a. feira:Busca de material relacionado ao assunto. 4a. feira:Desenvolvimento do trabalho (leitura e escrita). 5a. feira: Listagem de conteúdos que podem ser desenvolvidos a partir da pesquisa. 6a. feira:Relatório sobre o desenvolvimento do trabalho.

terça-feira, 22 de maio de 2007


CHIMARRITA ALAZÃO


Quando os colonos açorianos, na Segunda metade do século XVIII, trouxeram ao Rio Grande do Sul a "Chimarrita", esta dança era então popular no arquipélago do Açores e na ilha da madeira. Desde a sua chegada a este estado do sul, a "Chimarrita" foi se amoldando às subseqüentes gerações coreográficas e chegou mesmo a adotar em princípios de nosso século a forma de dança de pares enlaçados, como um misto de valsa e xotes. Do Rio Grande do Sul, (e de Santa Catarina), a dança passou ao Paraná, ao estado de São Paulo, bem como às províncias argentinas de Corrientes e Entre-Rios, onde ainda hoje são populares as variantes "Chimarrita" e "Chamané". A corruptela chimarrita foi a denominação mais usual dessa dança, entre os campeiros do sul. Em seu feitio tradicional, a Chimarrita é dança de pares em fileiras opostas. As fileiras se cruzam, se afastam em direções contrárias e tornam a se aproximar, lembrando as evoluções de certas danças tipicamente portuguesas.